domingo, 30 de novembro de 2008

Ibraflor prepara o Planejamento Estratégico do Fora Brasilis

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

INTRODUÇÃO
O Projeto Florabrasilis conveniado com a Agência de Promoção das Exportações e investimento do Brasil – APEX, Instituto Agropolos do Ceará e Instituto Brasileiro de Floricultura – Ibraflor, realizará no período de 02 a 04 de Dezembro, seminários para Planejamento Estratégico do Projeto Florabrasilis no biênio 2009/2010.

A programação dos Seminários ocorrerá respectivamente:
-02/12/2008- Fortaleza- CE
Horário: 8:00 às 11:00 h
Local: SEBRAE- CE.
Av. Monsenhor Tabosa n° 777- Meireles. Fortaleza- CE

-03/12/2008- Recife- PE
Horário: 8:00 às 11:00 h
Local: PARKHOTEL
Rua dos Navegantes, 9, em Boa Viagem, Recife-PE.

- 04/12/2008- Holambra- SP
Horário: 8:00 às 11:00 h
Local: Espaço Cultural Terra Viva
Av. Rota dos Imigrantes, 605 - centro - Holambra SP.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução
- Apresentação pelo Sr. Marcos Soares, Sr. Anibal José ou Sr. Kees Schoenmaker do projeto Florabrasilis;
- Apresentação dos resultados do Projeto Florabrasilis, Ticiana Batista;
- Apresentação e conhecimento de países com potencial importador dos produtos da Floricultura Brasileira pela consultora internacional Marta Pizano

Trabalho
- Como o projeto pode dentro de sua linha de trabalho favorecer a viabilidade para as exportações do setor;
- Trabalhar o compromisso do setor na realização das atividades do projeto Florabrasilis, biênio 2009/2010.
- Obtenção das propostas para elaboração do Projeto Florabrasilis 2009/2010.

domingo, 16 de novembro de 2008

Como a Crise Econômica afetara a Floricultura Brasileira

Como a Crise Econômica afetara a Floricultura Brasileira

Inicialmente destacar que ter a coragem de escrever sobre este tema, tem o mesmo rigor científico que a quiromancia ou a astrologia, de modo que todas as idéias e propostas que seguem podem se concretizar ou não.
Uma vez isto bem colocado, devemos considerar claramente, que estamos vivendo ao mesmo tempo de dois tipos de crise diferentes, porem que afetam o setor de uma forma simultânea e nisto reside a gravidade da atual situação.
Historicamente o setor da floricultura tem vivido e superado dezenas de crises, só nos últimos anos, pelo que enfrentar e superar crises parece uma atividade tão corriqueira como a de produzir ou vender, porem neste momento a crise deve ser vista e entendida a partir de duas realidades distintas, a primeira é a crise bancaria, que afeta a praticamente todos os setores econômicos, é uma crise especulativa, resultado da busca pela maior rentabilidade no mercado financeiro, sem que os fatores de risco mais altos inerentes a uma maior rentabilidade tenham sido percebidos pelos inversores. Esta crise tem seu impacto direto sobre o setor imobiliário, com o que o setor da jardinagem y do paisagismo tem uma ligação umbilical. É uma crise grave na que o setor tem sido levado pela correnteza, frente ao que pouco podemos fazer e que terá uma recuperação lenta, inicialmente todos os projetos em implantação serão concluídos, porem com cortes n os contratos de jardinagem e nas obras complementares.
A segunda crise é mais complexa e está afetando o setor desde já faz algum tempo, a pesar que ninguém parece ter se dado conta disto, é uma crise cíclica, que tem a ver com o aumento dos custos, basicamente dos salários, adubos, maquinas, implementos, combustíveis e plásticos, unido a manutenção dos mesmos preços desde faz tempo demais. O setor de floricultura tinha se acostumado a repassar com maior ou menor impunidade os aumentos de preços ao mercado, na medida em que o mercado estava basicamente comprador, e com isto tínhamos todos, esquecido de fazer os ajustes necessários para manter os custos baixos e buscar a maior produtividade. A redução da atividade econômica mundial, que de uma forma mais evidente começou no primeiro trimestre de 2008, não tem sido percebida por todas as empresas do setor e por isto muitas empresas brasileiras no estão preparadas para enfrentar esta segunda crise, as que se prepararam com investimentos em produtividade e em tecnologia de produção terão condiciones de enfrentar melhor a tempestade.
O risco de ter que enfrentar ao mesmo tempo duas crises de efeitos e características distintas, reside em que as soluções para uma e outra são distintas, quando as medidas dos governos e dos bancos centrais estão destinadas a manter o consumo e com isto amenizar temporariamente o problema sem mexer nas causas, as medidas internas no nível de cada empresa e do setor, no parecem ser prioritárias.
Neste sentido pode ser interessante recordar que quando vem uma tempestade, o que salva a arvore, não são as folhas, nem os frutos, são as suas raízes.